Resenha: A Joia

resenha a joia amy wing
Autor: Amy Ewing
Título Original: The Jewel (The Lone City #1)
Editora: Editora Leya/ Fantasy
Nota: 4

Sinopse: Joias significam riqueza, são sinônimo de encanto. A Joia é a própria realeza. Para garotas como Violet, no entanto, a Joia quer dizer uma vida de servidão. Violet nasceu e cresceu no Pântano, um dos cinco círculos da Cidade Solitária. Por ser fértil, Violet é especial, tendo sido separada de sua família ainda criança para ser treinada durante anos a fim de servir aos membros da realeza. Agora, aos dezesseis anos, ela finalmente partirá para a Joia, onde iniciará sua vida como substituta. Mas, aos poucos, Violet descobrirá a crueldade por trás de toda a beleza reluzente – e terá que lutar por sua própria sobrevivência. Quando uma improvável amizade oferece a Violet uma saída que ela jamais achou ser possível, ela irá se agarrar à esperança de uma vida melhor. Mas uma linda e intensa paixão pode colocar tudo em risco! Em seu livro de estreia, Amy Ewing cria uma rede de intrigas e reviravoltas na qual os ricos e poderosos estão mais envolvidos do que se possa imaginar, e onde o desejo por saber o destino de Violet manterá o leitor envolvido até a última página.

Nota

Atributo Nota
Capa 4
Enredo 4
Escrita 4
Personagens 4
Final 4
Classificação geral 4

Resenha: Quando postei sobre o livro no instagram eu disse que acreditava que essa série seria a nova queridinha entre as distópias românticas, e que quem gostou de A Seleção ia amar sem sombras de dúvida até porque existem boas semelhanças. Eu espero que esse livro seja bem divulgado porque ele tem tudo para se tornar um destaque, mesmo com os novos livros da seleção, gostar de um livro não anula o outro!

Em A Joia, Violet foi arrancada de sua famÌlia com apenas 12 anos para ser treinada para se tornar uma substituta. Há muitos anos atrás a realeza deixou de ser fértil por um problema genético, por isso, todos os anos, em leilões, a realeza escolhe aquela moça especial que irá gerar o próximo herdeiro de cada casa. Essa garotas não são apenas férteis, mas possuem o tipo “certo” de fertilidade, que eu não vou dar detalhes porque não quero estragar com spoiler! Mas, a partir do momento que essas garotas vão para o complexo onde serão treinadas, elas perdem completamente o contato com as suas famílias e são proibidas de contar tudo que acontece dentro do complexo no único dia que podem ver seus entes queridos.

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Enquanto, muitas garotas ficam super empolgadas e lisonjeadas de serem escolhidas para serem substitutas e sonham com o dia de serem escolhidas e viveram no luxo das principais casas, Violet não compartilha a empolgação das amigas, ela é desconfiada e tem suas dúvidas sobre toda essa bondade, não se conforma em ser separada de sua família e o tempo não tornam isso mais fácil. No andar da trama desbravamos ao lado de Violet esse novo mundo e suas dificuldades, eu gostei muito da Violet, apesar de querer dar uns tapas com gosto nela por algumas decisões idiotas, a personagem foi bem construída. Em A Joia, também temos um mocinho que é difícil não amar, Ash, mas não espere o príncipe encantado ou o gato borralheiro, Ash é cheio de defeitos e se submete aos caprichos da realeza para sobreviver, o fato da autora transparecer os defeitos me fez adorá-lo, apesar de toda sua história, ele é encantador e nos vemos torcendo para que tudo dê certo.

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A cidade solitária, ambiente onde o livro se passa, é dividida por regiões dos mais pobres até os mais ricos, sim, lembra as castas, mas além das castas também temos dentro da cúpula rica da trama, divisão entre casas, eu gostei muito dessas divisões, estou esperando a editora lançar um especial das casas, eu ia adorar um guia ilustrado com as casas #ficadica. Em A Joia, a crítica política é bem mais pesada do que em A Seleção, eu adorei isso, porque apesar de amar romances, se um livro diz que é distópia eu espero o minímo de crítica, né!? Violet tem um linguajar mais rude e não aceita ser domada, até o presente momento eu não simpatizo de forma alguma com a realeza, só raiva mesmo!

A nota 4 foi porque eu ainda vi muitas semelhanças com A seleção, desde a capa até detalhes no enredo, o livro em geral perdeu um ponto porque faltou um pouco de originalidade, ele é bom, mas se fosse 100% original seria melhor, se inspirar em autores que a gente admira é incrível, mas quando a inspiração passa da linha, não é legal!

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14 Replies to “Resenha: A Joia”

  1. Oi, Steph!
    Eu não lembro por que quando vi esse livro não fiquei empolgada pra ler. Mas agora, lendo sua resenha, vi que precisa entrar já na lista de próximas leituras. Como se parece com A Seleção, há grandes chances de eu gostar, principalmente por ter o a mais da crítica social que realmente falta na escrita da Kiera. Mas essa questão de comparar com outro livro é sempre complicada. Acho que mesmo se inspirando dá pra gente separar e ler como coisas diferentes, até porque é difícil ser 100% original hoje. Pretendo ler e tentar entender essa questão, mas, se for 4 estrelas como pra vc, pra mim já tá ótimo.
    Beijinhos!
    Giulia – http://www.prazermechamolivro.com

  2. Olá, só por você ter comentado logo no inicio que que gostou de A Seleção ia mar ele já fiquei com vontade de lê-lo, apesar de você comentar que ele se inspira bastante, isso não me incomodaria nem um pouco <3 Gosto no geral da historia e espero poder lê-lo em breve *–*

  3. Olá Steh, ainda não li A Seleção, então nem poderia analisar a obra por ela. Acho a capa do livro muito bonita e a história interessante, mas por ser tão semelhante, vou ler A seleção primeiro, pois já tenho o livro.

    Bjs, Glaucia.
    http://www.maisquelivros.com

  4. Já me ganhou quando disse distopia romântica… rs… Fiquei curiosa com essa divisão dos mais ricos da trama entre casas… e que legal que a parte política é mais pesada que em A Seleção, porque sim, distopia é um gênero que pede crítica. Amei muito a capa e quero ler!

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

  5. Oi, Stephanie, tudo bem?
    Não posso começar esse comentário sem falar na lindeza que é essa capa, né?1 *-*
    Eu não li nenhum livro da série “A SAeleção”, por isso não poderia fazer muitas comparações, mas achei bem sinistra essa história de “substitutas” gerando herdeiros para a realeza, Gente, que “barriga de aluguel” medieval! rs
    Gostei do aspecto “humano” que a autora parece ter dado ao mocinho, nem príncipe, nem bad-boy, nem coitadinho…
    Apesar de ter perdido um pontinho com você, ainda estou curiosa para er (também pq não achare semelhança nenhuma rs).

    Parabéns pela resenha.

    Beijos,
    Amanda

  6. Oi Stephanie.
    Já tinha ouvido falar de algumas semelhanças desta série com “A seleção” e isso me animou muito a ler A joia. Amei a sua resenha. É uma pena mesmo quando os autores não conseguem dosar a inspiração e acabam copiando coisa demais, né? Mas ainda assim espero ler o livro em breve.
    Um beijo
    Carol
    http://www.sobrevicioselivros.com/

  7. Jéssica Rodrigues says: Responder

    Oi flor, tudo bem?

    A cada resenha desse livro que leio fico mais animada para ler. Adoro distopias e realeza, duas combinações que amo. Sua resenha só me animou mais e espero ler em breve. Apesar da semelhança com A Seleção isso não me incomoda por enquanto. Enfim, adorei sua resenha e estou bem animada para ler A Joia.

    Beijos
    Leitora sempre

  8. Oi Steh, sua linda, tudo bem?
    Essa capa é uma verdadeira joia, fiquei impressionada, amei!!!! Que bom que tem mais críticas à política da sociedade distópica, adoro argumentos fortes. E a leitura chamou muita a minha atenção por trazer um personagem masculino cheio de defeitos.Sua resenha ficou ótima.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

    1. Stephanie Barbosa says: Responder

      Estou ótima, Cila, e você? Espero que você leia e também goste!

  9. Olá Steph,
    realmente ao olhar a capa lembra muito a seleção, e lendo sua resenha, cheguei a conclusão que realmente é muito parecido, mas tem seu diferencial, com a personagem feminina por ela não querer nada daquilo e ainda estar desconfiada de tudo aquilo, ainda tem a tal genética para gerar os herdeiros, que me instigou a querer saber mais sobre isso.
    Não descarto a leitura, mas espero muito que seja apenas uma impressão, sobre as semelhanças.

    Beijos Ana Zuky
    http://www.sanguecomamor.com.br

    1. Stephanie Barbosa says: Responder

      Apesar das semelhanças, ainda acho que a leitura valeu bem a pena, Ana!

  10. Olá… quando vi a capa desse livro fiquei maravilhada por ele, mas depois pensei se eu queria ler… mas ai começaram os comentários com a semelhança da série A Seleção e melhor as críticas sociais estão bem presentes o que não aconteceu em A seleção… então a probabilidade que eu venha gostar do enredo…. pelo que percebi a divisão de casas entre os ricos vai dar no que falar… adorei a premissa… xero!

  11. Já estou com esse livro, pois a premissa me chamou atenção, o fato de ter algo parecido com a seleção mesmo faltando um pouco de originalidade sei que vou gostar. Deve ser uma situação difícil para ambos, ela por estar de certa maneira em cativeiro mesmo sem querer e ele tendo que acatar ordens da realeza. Vou ler com certeza. beijos

    Joyce
    Livros Encantos

    1. Stephanie Barbosa says: Responder

      Joyce, espero que você goste mesmo!

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