Resenha: A Sereia – Kiera Cass

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Autor: Kiera Cass
Título Original: The Siren
Editora: Editora Seguinte
Nota: 4,2
Principais características: Para público adolescente, quem gosta de livros young adult, apaixonados por mitologia e sereias.

Sinopse: Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, vai precisar usar sua voz para atrair pessoas até o mar e afogá-las. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que conhece Akinli. Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo com que Kahlen sempre sonhou. Apesar de não poderem conversar – pois a voz da sereia é fatal -, logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir a sereia será obrigada a abandoná-lo para sempre. Mas pela primeira vez, em muitos anos de obediência, Kahlen está determinada a seguir seu coração.

Atributo Nota
Capa 5
Enredo 4
Escrita 4
Personagens 4
Final 4
Classificação geral 4,2

Resenha:

Desde de A seleção, o primeiro volume de uma saga de 5 livros, eu me apaixonei pela escrita da Kiera Cass, os livros me encantaram e por isso eu precisava ler A Sereia. Na realidade, A Sereia foi o primeiro livro que a Kiera escreveu, mas só publicou depois de A Seleção.

Em A Sereia conhecemos um mito diferente sobre os seres mais sedutores da mitologia, neste enredo temos como papel principal personagem a Água,  uma entidade mística que dá uma segunda chance de vida para algumas garotas que estão morrendo afogadas, escolhendo a dedo suas filhas, porém, ser filha da água significa que sua dívida de vida será paga com 100 anos de serviço. O Serviço? Alimentar a Água, através de um canto encantando, que morbidamente, se alimenta de naufrágios, ou seja, de morte. Além de cantar para afogar pessoas, as sereias também são proibidas de falar com seres humanos, podem interagir, mas falar é proibido.

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Kahlen já cumpriu 80 anos de sua dívida, no entanto, ao contrário das irmãs ela não consegue superar a dor de cada naufrágio, saber que sua voz é a responsável pela morte de centenas de pessoas lhe causa uma profunda depressão. As coisas só pioram quando ela conhece Akinli, um rapaz lindo e extremamente gentil, que se interessa por ela logo em seu primeiro encontro e torna a dívida de Kahlen ainda mais difícil, afinal, ela não envelhecerá enquanto estiver á serviço da Água, além de ser estritamente contra as regras se apaixonar por um ser humano.

Agora, Kahlen, que sempre foi a filha mais obediente da Água se vê entre a escolha de seguir as regras e ser fiel aquela que “salvou” sua vida ou seguir seu coração, o que pode ser fatal para Akinli.

A história é bem romântica e fluída, indico especialmente para adolescentes! Mas, confesso que a escrita de A seleção me agradou mais, achei que em A Sereia a autora poderia ter dado mais detalhes e informações para o enredo, senti falta de profundidade, achei que os fatos aconteceram muito rápido e de forma rasa.

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Kiera tem retribuído todo o carinho dos fãs brasileiros, em A Sereia temos uma carta exclusiva para os leitores brasileiros e a foto da capa foi fotografada em uma praia da Bahia, exclusiva para os brasileiros também! Achei isso de ótimo gosto, foi legal ver que a editora e a autora se preocuparam em tornar o livro único para um público que é tão fiel e apaixonado. A diagramação está ótima para leitura e as páginas são amareladas.

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